Brisa leve, forte tempestade, muda tudo num segundo,
como se naquele preciso momento tudo se conjugasse,
num alinhamento milimétricamente preciso e profundo,
os mais enormes desejos, sonhos e vontades afogasse.
Montanha Russa, turbilhão imparável na vida inquieta,
ora devagar em esforço, ou em plano calmo e agravável,
de repente desce numa velocidade furiosa até à meta,
onde não sabemos se teremos, ou não, um sorriso afável.
Roleta Russa, em que nem sabemos quantos balas jogam,
em que o simples tilintar de cada linguete nos amedronta,
e quando premir, assustado, o gatilho à sorte se lançam,
a vida e o medo sem saber se vence quem se confronta.
Será pedir muito apenas um segundo de paz e calma,
Uma mão de anjo que limpe estas lágrimas em mim,
Um segundo de relaxamento e paragem na minha alma,
Um qualquer segundo que me trago por favor o Fim?