quinta-feira, 15 de outubro de 2009

FAÇA A SUA VIDA VALER A PENA

Enviaram-me este vídeo por e-mail e achei por bem publicá-lo.
Não tive qualquer interveniência neste trabalho sensacional a não ser publicá-lo para Vos dar a conhecer. Espero que gostem.

E já agora...

Façam a Vossa Vida Valer a Pena


domingo, 11 de outubro de 2009

Seis anos...

Seis anos...

Pela memória parece que foi ontem

que te abracei pela última vez.

Pela Saudade... Dói demais a tua ausência.

A verdade... É que sinto tanta falta tua...

Hoje parece que nem as rimas se conjugam,

tal é a tristeza que sinto.

As lágrimas... essas escorrem pela minha cara,

enquanto te escrevo. São apenas a saudade...

Sabes, nada dói mais que a tua ausência.

Desde que partiste nessa viagem infinita,

a minha vida deu mil voltas.

Perdi e deitei fora tanto de mim...

Se cá estivesses talvez me soubesses,

como ninguém, mostrar-me o caminho...

Talvez tivesse, naquele abraço que sempre tive,

um conforto na falta que o horizonte nos faz.

Mas já cá não estás, e desde que foste...

O meu mundo desabou...

Sinto tanto a tua falta... Só tu sabes quem tem,

um menino lindo...

Deves saber quantas vezes já pedi que me levasses contigo...

Também saberás que eu não sou capaz de ir...

Eu sei que deves pensar que aqui estou melhor,

pelo facto de não me quereres aí contigo...

Mas sabes Avô... Eu quero estar contigo...

Aqui já não há muito mais... E quem resta...

Ficará feliz se me vir em paz...

Avô... AMO-TE e sinto muito a tua falta em tudo.



Desculpem... mas precisei de desabafar.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Um agradecimento especial - Alma de Verdade na Rádio

Desta vez não vos escrevo em "texto enfeitado", se bem que o acontecido assim o merecia.


A Nayantara, locutora de rádio, na passada segunda-feira dia 5 de Outubro, declamou o texto "Minha eterna doença" no seu Programa de Rádio, "Boa Tarde Alentejo com Cristina Chalaça".


O meu enorme agradecimento.


Gostava que comentasses como aconteceu, como foi, o porquê do texto escolhido e já agora que deixasses uma forma de te ouvirmos na rádio.


Beijinho muiiiito grande amiga

O Meu mundo...

Já te deitaste na relva verda e húmida,
a ouvir suavemente o cheiro da flores
e a sentir o perfume do canto das cigarras?


Ou mesmo repousar o teu corpo no frio,
da areia numa praia quente de verão
e tocar o molhado que te deixam as estrelas?


É tão complexo o doce, amargo da utopia,
a leveza do insuportável peso que a alma carrega
quando do silêncio fazes o teu grito.


É tudo tão breve que dura uma eternidade,
tudo tão calmo nesta inquietude irrequieta
que no fundo é a humanidade.


É tão bom e especial ser apenas eu...
É tão verdade, o meu mundo, para mim...
É tão puro e transparente este céu...
É tudo tão único que nunca terá fim...

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Eterna Doença

Poder-te ia ter dado, do sol um raio de luz,
embrulhado numa gota de chuva ao luar.
Pensava ter tudo o que é verdade e seduz,
julgava que só assim se deveria amar.


Poder-te-ia ter dado mais um pouco de sorriso,
e choro porque não me ajudaste a conseguir.
Pensava que palavra era tudo o que era preciso,
e que, o que dizias, farias como eu a sorrir...


Podes até pensar que não te amo, ou amei...
Confesso-me confuso, magoado e esquecido.
E hoje ouvindo sons que um dia esquecerei,
sinto saudades de todo um sentimento perdido.


Podes até pensar que não mereço uma palavra tua,
ou dar-te apenas um abraço e um sorriso de amigo,
mas trago no peito, bem lá dentro está verdade nua,
de um dia poder ser feliz, olhando o silêncio contigo.


Porque a noite trás a calma inquieta da solidão,
por baixo dessa tua máscara de fuga e felicidade.
Eu sei que choras á noite perdida nessa emoção,
de ter ficado algures, só, perdida nesta cidade.


Talvez eu não te tenha sabido amar, como tu querias,
mas também não me soubeste fazer feliz como sonhava.
Podem passar mil anos que nã esqueço quando sorrias,
nem a lágrima que chorámos quando tudo acabava.


Dói demais... essa é a verdade.
Dói tanto essa tua indiferença.
Dói e não passará com a idade,
será a minha eterna doença.